segunda-feira, 23 de agosto de 2010

o grande f-22


hoje volto a falar do grande f-22 raptor.
O F-22 surgiu do programa ATF (Advanced Tactical Fighter), no início dos anos 80. Os EUA precisam de uma aeronave de ataque e interdição capaz de realizar missões de penetração à baixa altitude e em qualquer tempo. Deveria ter capacidade de voar a velocidades supersónicas sem a utilização de pós-combustão (supercruise), descolar a partir de pistas curtas e maior alcance que o F-15. A mudança no programa aconteceu quando a McDonnell Douglas e a General Dynamics provaram que conseguiriam transformar os caças F-15 e F-16 em aeronaves de ataque ao solo, alterando a proposta inicial de uma aeronave de ataque ao solo para um caça de superioridade aérea, visando já uma eventual substituição dos F-15 Eagle.
O F-22 tem comandos fly-by-wire, design relativamente convencional, com duas empenagens verticais e laterais da fuselagem planas. Para conseguir uma baixa assinatura-radar, o F-22 é revestido com uma pintura radar absorvente e seu próprio design já incorpora a tecnologia stealth, possui weapons bays, onde o armamento é levado internamente, mas há opções de se instalar cabides sob as asas: aumenta a carga bélica, mas aumenta (muito) a assinatura radar, mas só são instalados depois que a superioridade aérea for conquistada. Possui uma suíte de sensores sofisticados que permitem o piloto localizar, identificar, e disparar contra o inimigo antes que esse descubra o F-22. O armamento padrão para a defesa aérea consiste num mix de mísseis ar-ar de curto e médio alcance, o AIM-9X Sidewinder (com capacidade de tiro off-boresight) e AIM-120 AMRAAM. O F-22 possui o canhão de 20mm M61A2 Vulcan de seis canos rotativos, podendo tanto ser utilizado para combates à curtas distâncias como contra alvos em solo. O F-22 foi feito para ver primeiro e dar o primeiro tiro, assim praticamente eliminando as chances do adversário também detectá-lo e disparar.

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